E o tal festival, passou bem pelo Brasil. Como ouvi ontem, "veio, pegou nosso dinheiro e foi embora". Nem tanto assim, já que estamos exportando O Rappa para o Lolla Chicago. Que por sinal tem um line-up de dar inveja na edição brasileira. Enfim, vamos a alguns pontos do festival.
A falta de internet no local foi algo péssimo. Assim como a fila para os caixas no dia de sábado. Mas o que vi bastante era gente reclamando. Tive uma idéia melhor e resolvi meu problema, com isso, comprando um monte de ficha de uma vez e pronto. As filas para o bar e praças de alimentação estavam tranquilas, o problema era mesmo nas dos caixas. No segundo dia isso melhorou e muito - talvez por menos gente no festival, talvez por mais homens caixas espalhados. Não achei os preços absurdos também não - não é um sonho pagar 8,00 em um Hot Pocket, mas era o que tínhamos e bóra.
Primeiro dia de festival, o famoso dia da espera pelo Foo Fighters. Cheguei o Cage The Elephant estava tocando seus últimos acordes e pelo que vi depois fizeram realmente um baita show, mas mereciam horário melhor no line. Não tinha a mínima intenção de assistir O Rappa, assisti e cante as músicas. Vai entender.
Os grandes Foos.
TV On The Radio foi a melhor coisa do festival - não melhor show - na hora de Second Song eu vou te falar viu, arrepia. Muito boa banda, vale a pena comprar disco, escutar, escutar denovo. A rainha do rock Joan Jett fez um bom show também, sem empolgar tanto, mas no estilo do seu rock n' roll. Aí veio os caras aí da foto de cima. Foo Fighters. Dave Grohl entrou berrando como sempre e cantou todas as músicas com o berreiro que sempre faz e que hoje marca - e machuca - a sua voz. Hits pra tudo que é lado e um público que nem sabia o porque tava ali. Mas foi bacana, Pat Smear com uma dança hilária e o Taylor se mostrou ao vivo - ainda mais - um monstro na bateria. Não deve ser fácil a vida dele, olhando quem está bem a sua frente.
Gogol Bordello levantou poeira.
Chegamos ao segundo dia. Gogol Bordello realmente levantou poeira em seu show. Animados, falantes e carismáticos é quase impossível o bando de "cigados" não conquistar o público. Por serem tão brasileiros já, imaginei que o show não estaria cheio e estava super cheio. Valeu a pena. Thievery Corporation foi meio assim sei lá, entende?
Friendly Fires empolgou e dançou tanto que chamou a tempestade para cima do festival. Prejudicado por sua péssima, e digo péssima atuação ao vivo - e pela dança da chuva do Friendly Fires - o MGMT subiu ao palco e colocou todo mundo pra dormir. Era tudo o que os indies queriam. Ah!
Skrillex, não vi. Manchester Orchestra ouvi de longe, tava deitado na grama descansando. Boa a grama viu.
A grande decepção do festival.
Vamos ao baita show do segundo dia e fechamento do festival - não é Racionais não, apesar dos comentários serem bons - Artic Monkeys surpreendeu demais. Não me lembro de ter um visto tão maduro assim dos macacos. Alex - a la Elvis - conversador, mandando beijinho pra galera e mandando muito em questão sonora. Alguns hits antigos para empolgar e as já consagradas do último disco. Gostei muito, acho que foi o melhor show do festival e o público que estava ali, sabia totalmente o porque estava ali, diferente do dia anterior no show do Foo Fighters.
Alex a la Elvis.
É isso ae, o festival foi ótimo - apenas afastaria o segundo palco da tenda Perry - e bóra pro outro. Organização show de bola, som dos palcos, horários de entradas das bandas, filas pra retirar ingresso, fila pra entrar. Tudo rolou redondo, ao meu ver, exceto esse empecilho das filas de fichas no sábado, mas que também os usuários não ajudam muito. Até 2013 Lollapalooza.
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